Atualizado em
Diferença entre Oração Coordenada e Subordinada
Introdução
O estudo das orações em português é fundamental para entender a estrutura e o funcionamento da língua. As orações coordenadas e subordinadas são dois tipos de orações que são importantes ao compreender a forma como as ideias são relacionadas na linguagem. Nesse artigo, será apresentada a diferença entre oração coordenada e subordinada, explicando suas principais características e exemplo de uso.
Orações Coordenadas
Definição
Orações coordenadas são aquelas que têm nível de oração e são iguais em termos de importância e função sintática. Elas são usadas para expressar ideias independentes, mas relacionadas entre si.
Exemplos
- Ela foi ao cinema e viu um ótimo filme. (Aqui, duas orações coordenadas são conectadas pela conjunção "e".)
- Eu estudo português e matemática. (Nesse exemplo, as duas orações coordenadas são relacionadas pela conjunção "e".)
Características
- Ambas as orações têm igual importância e função sintática.
- As orações coordenadas são separadas por conjunções (e, ou, mas, etc.).
- As orações coordenadas podem ser relacionadas entre si por diferentes tipos de conjunções.
Orações Subordinadas
Definição
Orações subordinadas são aquelas que têm nível de oração, mas não são independentes, pois dependem de outra oração, chamada oração principal.
Exemplos
- Ela foi ao cinema porque gostava de filmes. (Aqui, a oração "porque gostava de filmes" é uma oração subordinada porque depende da oração "ela foi ao cinema".)
- Eu estudo português para ser um profissional da área. (Nesse exemplo, a oração "para ser um profissional da área" é uma oração subordinada, pois depende da oração "eu estudo português".)
Características
- A oração subordinada depende da oração principal.
- A oração subordinada é introduzida por conjunções subordinativas (porque, como, desde que, etc.).
- A oração subordinada não tem o mesmo nível de importância que a oração principal.
Exemplos de Orações Coordenadas e Subordinadas
Exemplos de Orações Coordenadas
- Ela é inteligente e trabalhadora. (No exemplo acima, as duas orações "é inteligente" e "trabalhadora" são coordenadas.)
- Eu gosto de música e danço. (Nesse exemplo, as duas orações "gosto de música" e "danço" são coordenadas.)
Exemplos de Orações Subordinadas
- Ela foi ao cinema porque era um filme muito bom. (No exemplo acima, a oração "porque era um filme muito bom" é uma oração subordinada.)
- Eu estudo português porque é útil para o meu futuro. (Nesse exemplo, a oração "porque é útil para o meu futuro" é uma oração subordinada.)
Conclusão
Em resumo, as orações coordenadas e subordinadas são dois tipos de orações que têm características diferentes. As orações coordenadas são independentes e têm igual importância, enquanto as orações subordinadas dependem de outra oração e têm menos importância. A compreensão das orações coordenadas e subordinadas é fundamental para a formação de frases e sentenças coerentes em português.
FAQ
1. Qual é a diferença entre oração coordenada e subordinada?
- A diferença entre oração coordenada e subordinada é a sua dependência em relação a outra oração. As orações coordenadas são independentes e têm igual importância, enquanto as orações subordinadas dependem de outra oração e têm menos importância.
2. Existe alguma forma de distinguir entre uma oração coordenada e uma oração subordinada?
- Sim, é possível distinguir entre uma oração coordenada e uma oração subordinada pelo uso de conjunções. As orações coordenadas são separadas por conjunções como "e", "ou", "mas", etc., enquanto as orações subordinadas são introduzidas por conjunções como "porque", "como", "desde que", etc.
3. Qual é o papel das orações coordenadas e subordinadas na formação de frases e sentenças?
- Orações coordenadas e subordinadas desempenham um papel fundamental na formação de frases e sentenças coerentes em português. As orações coordenadas são usadas para expressar ideias independentes e relacionadas, enquanto as orações subordinadas são usadas para fornecer detalhes ou condições sobre a oração principal.
Referências
- ABNT (2012). Manual de normas da ABNT. 5ª edição. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
- CORTESÃO, Geraldo. (1994). Teoria e prática da língua portuguesa. 9ª edição. São Paulo: Atlas.
- GARCIA, Jorge. (1996). Gramática da língua portuguesa. 12ª edição. São Paulo: Moderna.
- KANY, E. (1951). Structure syntaxique du français. Paris: Editions de Seuil.