Árvore do Líbano: Conheça Suas Características e Uso

Introdução

A Arvore do Libano ou cedro do Libano (Cedrus libani) é uma espécie arbórea nativa dos montes Libanês, em um terreno limitado e com clima árido. Comumente considerado a árvore mais sagrada do mundo, por ter sido descrita na Bíblia como a árvore da Sabedoria e também conhecida por ser uma das sete plantas que sustentariam o Jardim das Águas Paradas, a árvore do Libano é um símbolo de força, resistência e longevidade. Neste artigo, vamos explorar a arvore do libano, suas caractertísiticas, usos, ameaças e conservação.

Caractéristicas

A arvore do Libano é uma árvore sempre verde, perene e conífera. Ela tem um tronco retorcido, com casca azul-escuro, e ramos finos e compridos. As agulhas verdes e aromáticas, géisadas, são longas e pontiagudas. A árvore pode atingir até 40 metros de altura, com diâmetro de até 2 metros.

Usos

A árvore do Libano é muito apreciada por suas propriedades:

• Cedro: óleo essencial do cedro, usado em perfumaria e aromaterapia, além da produção de vinos e óleos para perfumaria de alta qualidade. Além disso, tem sido utilizada para tratamento de resfriados, tontura, e outras doenças respiratórias.
• Madeira: resistente e dura, usa-se para a fabricação de móveis, tapumes, tobias etc.
• Móveis: o cedro é um material de construção muito usado, por ser resistente a humidade e insetos.
• Cultivo: é uma árvores bem adaptada ao clima mediterrâneo, por isto é muitas vezes cultivada em parques e em outras áreas verdes.

Amostras de Usos em diferentes culturas e épocas

• As folhas e os galhos da árvores são usados na produção de bebidas, vinos ou chás.
• De acordo as crenças religiosas e étnicas, a árvore tem sido considerada sagrada em diversas religiões.
• Além do uso em perfumaria a corteza contém uma substância usada em medicina para evitar ataques de asma.
• Em Jordânia, os galhos de cedro são usados para fazer tobias sagradas. *

Ameaças e Conservação

A Arvore do Libano encontra-se em perigo critico devido ao desmatamento causado pela caça feroz por motivos comerciais, em especial para a produção de madeira de alta qualidade e óleo de cedro (óleo essencial), que é um dos mais caros do mundo.

Atitudes a favor da conservação da Arvore do libano

• Proteção: em diferentes territórios, as autoridades emitem leis e regulamentações para proteger a árvores.
• Conhecimento: é fundamental criar conscientização entre a comunidade, sobre a importância que é proteger a cuidar e cuidar da saúde natural da árvore.
• Educação: as escolas públicas devem incluir a aula sobre a proteção da árvore libano e seus cuidados.

Atividades que ameaçam a conservação da Arvore do libano

• Florestamento: a arvore do Libano tem sido usada para reflorestar áreas com vegetação secundária.
• Caça_ furtiva: a procura por cortes de madeira tem motivado a prática da caça furtiva de cedros, que é uma prática ilegal perigosa para a árvores.

Conclusão

A arvore do Libano é um símbolo de força, resistência e longevidade. É fundamental que façamos parte na sua conservação para que, além de protegê-la, possamos também aprender com ela, em termos de resistência à doenças de plantas. É importante que sejam desenvolvidas medidas de proteção da árvore do Libano, que são eficazes em seu cuidado e conservação, para que possamos preservar essa árvore, como símbolo de vida e natureza.

FAQ

• Qual é a idade da arvore do Libano?
  • A árvore do libano pode chegar até os 1.000 anos de idade.
• Qual a altitude em que a arvore do Libano cresce em melhor forma?
  • A arvore do libano prefere altitudes entre 500 a 2.500 m acima do nível do mar.
• Qual é o nome científico da arvore do Libano?
  • O nome científico da arvore do libano é Cedrus libani.

Referências

• Pessoa, A. (2000). "A Arvore do Libano". Rio de Janeiro: Editora.
• Companhia, B. (2005). "Árvores", 12ª Edição. Rio de Janeiro: Editora.
• Comissão, F. do P. (2004). "Cedrus libani" in "Cultivares de plantas em diferentes regiões do mundo". Rio de Janeiro: Editora.
• Jornal, O. L. do L. (2020). "O perigo da perda do Cedro do Libano". Rio de Janeiro: Editora.