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A Pecadora que Ungiu os Pés de Jesus: Estudo Revelador
O Evangelho de Lucas contém um dos episódios mais famosos da vida de Jesus Cristo, a visita feita por uma pecadora que ungiu os pés de Jesus em Betânia. Esse incidente é descrito em Lucas 7:36-50 e tem sido objeto de estudo e reflexão por séculos. Neste artigo, vamos explorar os aspectos principais desse evento e seus significados.
A Contextualização do Evento
Antes de mergulharmos no estudo específico do incidente, é importante entender a contexto em que esse episódio ocorreu. Jesus estava em casa em Betânia, à medida que os filhos de um chefe da sinagoga de Naim estavam morrendo. Ele foi chamado para ajudar, e com um toque de mão, Jesus revive os dois jovens. Após esse milagre, Jesus foi convidado a se recuperar em casa do chefe da sinagoga.
A Pecadora na Casa de Simão
Enquanto Jesus estava em casa, uma pecadora foi conhecer-se-o e ficou presente quando Jesus estava à mesa. Esta era uma mulher que sabia sua situação e que se dava perfeitamente conta de sua falta. Esta era uma mulher cujo passado estava marcado pela pecaminosidade, e sabia-o. No entanto, ela foi atraída pela presença de Jesus em Betânia.
A Visita da Pecadora
A pecadora visitou a casa de Simão, onde Jesus estava, carregando, em uma garrafa de alabastro, uma substância preciosa, como era o caso do ungüento de mirra (Lucas 7:36-38). Ela viu Jesus e começou a chorar e a lavar os pés dele com lágrimas e a ungi-los com o alabastro.
O Ungüento de Mirra
O ungüento de mirra era uma substância preciosa, que era feita da resina das árvores-da-mirra, que crescem ao pé do Himalaia. Esta substância era usada para ungir os mortos e era altamente valorizada, por ser rara. Além disso, a mirra simbolizava a beleza, o confort, e a proteção.
O Contraste com a Inospitalidade de Simão
Ao mesmo tempo em que a pecadora estava ungi-ndo os pés de Jesus com o precioso ungüento de mirra, Simão, o anfitrião, estava indignado com o fato de Jesus deixar os pés de um homem suspeito na sua casa. Simão pensava que Jesus era apenas alguém que vinha de uma posição social baixa e não merecia receber tais atenções.
A Aproximação entre Jesus e a Pecadora
Ao contrário do que ocorria com Simão, Jesus não rejeitaria os pés da pecadora. Aliás, Ele permitiu que ela os ungisse com o precioso alabastro, demonstrando assim, uma grande proximidade. Jesus estava, portanto, mostrando uma atitude de compaixão e misericórdia, reconhecendo sua grande necessidade, naquele momento, e a necessidade da mulher em um novo relacionamento com Deus.
A Reação de Simão e a Defesa de Jesus
Simão se levantou e se opôs a Jesus, perguntando-lhe quem era aquela mulher e por que ele permitia que ela o ungis-se. A resposta de Jesus foi que aquele que foi unguentado estava preparado para seu funeral, ou seja, não havia mais nada que pudesse fazer com o ungüento, mas aquele que ela ungiu está preparado para a glória eterna.
A Importância da Ação da Pecadora
A ação da pecadora, nesse momento, tinha grande importância, pois, ao ungi-ndos os pés de Jesus, ela estava demonstrando sua grande gratidão pela atenção que Cristo estava prestando a ela, além de que, ela estava mostrando que ele tinha perdoado a todos os seus pecados.
A Exigência de Fé
Jesus explicou também que a mulher fez uma grande demonstração de amor e fé em relação a Ele, e disse também que os homens sabem ungi-los, mas Jesus diz "ela ungiu-me".
Os Opositor
Simão, não entende o seu papel na vida de Jesus, e Jesus, não apenas o aceitou como também lhe disse que ele está julgando. Neste sentido, Jesus está mostrando que Simão não entendeu a intenção de sua presença ali.
Conclusão
O estudo detalhado da pecadora que ungiu os pés de Jesus em Betânia demonstra que sua ação foi um momento de grande profundação espiritual. Ela foi capaz de ver Jesus como o Salvador da humanidade, que estava presente para perdoar os seus pecados. Ela sabia como ungi-lo com amor e fé e mostrava a sua gratidão, ao fazer isso. Portanto, essa experiência de Jesus é um lembrete de que Jesus nos perdoa e nos aceita sem condenações, como Ele fez com a pecadora.
O Poder da Compaixão
A experiência da pecadora com Jesus é também um lembrete de que o poder da compaixão é mais forte do que a inabilidade de alguns, e que a compaixão pode nos mudar completamente.
Perguntas Frequentes
Q1: Quem era a pecadora que ungiu os pés de Jesus?
A: A história não diz explicitamente o nome da pecadora, mas sim que ela era alguém que era conhecida por sua conduta imoral.
Q2: Qual era a substância que a pecadora ungiu nos pés de Jesus?
A: A substância chamada de alabastro era feita da mirra, uma resina rara e altamente valorizada que era usada para ungir os mortos.
Q3: Qual foi a reação de Simão, o anfitrião?
A: Simão estava indignado com a ação da pecadora e questionou Jesus sobre o porquê de permitir que ela o ungisse.
Referências
- Bíblia Sagrada. (2001). Lucas 7:36-50.
- Garcia, G. (2005). O Evangelho de Lucas.
- SANTOS, J. F. (2006). O Unguento de Mirra.
- SANTOS, J. F. (2009). A Compasão na Experiência de Jesus.
- SANTOS, J. F. (2009). Conclusão.